domingo, 2 de fevereiro de 2014

Corrente do bem???

"A política permite coisas que a moral não permite" (Antonio Cândido)
Pensando nisso resolvi sugerir a criação por todos os cidadãos brasileiros da "Corrente do Bem", vulgo 'vaquinha' iniciada pelos dignos integrantes do PT.
Amigo! Está cheio de dívidas e não tem como pagar, visto que seu salário não é contemplado com benesses palacianas? Apele para a internet e mobilize as pessoas. Mesmo não tendo roubado dos cofres públicos, pelo contrário tendo sido espoliado através de taxas, impostos, juros e que tais, cujo percentual é sempre muito acima do reajuste de seu salário. Não se aflija!
Siga os exemplos dos nossos líderes palacianos ou melhor da quadrilha dos PeTralhas e tente organizar também a sua corrente do bem. Fica assim instituída nos país da impunidade a Bolsa Papuda, de auxílio mútuo criada pelos injustiçados julgados pelo STF, aqueles juízes chatos que só sabem falar jurisdiquês e não levam em conta os argumentos dos pretensos culpados de que são inocentes, nada viram, ouviram ou embolsaram.
Em vez de ficar enrolado com Serasa, apele para a internet e convoque sua turma para depositar pelo menos R$ 1 mil e livrar a sua cara. Quem sabe até vai dar para pagar tudo e dar uma esticadinha até Portugal para se refazer do estresse.
Ah! Antes disso, prepare-se para ter um esgotamento nervoso, um piripaque cardiológico ou uma úlcera, devidamente documentada pelos profissionais do Sírio Libanês ou outro hospital de classe A, para atestar sua situação periclitante. Nada de SUS ou médico cubano. Depois, é só confiar na solidariedade dos 'cumpanheiros'.
Bem, se não der certo ou se você não faz parte do bando, então vire-se! Com certeza você vai ter tempo de sobra para fazer grandes amizades na Papuda e dificilmente vai ter seu currículo profissional avaliado para receber salários de R$ 4,5 mil até R$ 20 mil mensais.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A glória de ser jornalista

Sou jornalista! É uma constatação, porque "não estou", mesmo não estando. Falta-me, às vezes, a força inspiradora para escrever diariamente neste blog pra lá de solitário. No entanto, lendo recentemente um livro autobiografico (?) de uma jornalista gaúcha que está chegando talvez aos 40 anos, sinto a mesma inquietude que ela narra persegui-la desde a época de formada na profissão.
Qual será o meu lugar? diz a jovem. Isso considerando que atuou e atua em empresas jornalísticas de renome nacional, fez curso em Barcelona, etc e tal.
O meu quintal é bem pequenininho diante do que ela já percorreu. O que me impressionou foram os mesmos sentimentos, inquietações e intenções, visto que somos de gerações bem distantes.
Assim, quando me pergunto o que fazer? Qual é o meu lugar? E outros questionamentos filosóficos que permeiam a humanidade desde Aristóteles ou até antes, acredito que o meu lugar é no jornalismo, ainda que não tenha tido a expressão desejada quando era uma sonhadora estudante, que pretendia percorrer o Brasil de cabo a rabo reportando gentes e causos.
Agora, estou aprendendo a escrever ... contos, um romance quem sabe um dia se der tempo e capacidade ... O importante é que continuo a pensar, a pesquisar e a estudar até mesmo diante da televisão, analisando roteiros, matérias, etc.
Gostaria, evidentemente, de ainda ter um espaço público para expor idéias, comentários e críticas nem que fosse para um único leitor ( e não seria a mamãe, que Deus a tenha). Aliás, como jornalista a glória acontece quando como um dia ao parar uma desconhecida para uma entrevista banal, ao me apresentar ela disse: "Eu sei, você é a Regina Falcon Pupo, leio o que escreve no jornal". Uau! conheci a minha segunda leitora!!!