sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A glória de ser jornalista

Sou jornalista! É uma constatação, porque "não estou", mesmo não estando. Falta-me, às vezes, a força inspiradora para escrever diariamente neste blog pra lá de solitário. No entanto, lendo recentemente um livro autobiografico (?) de uma jornalista gaúcha que está chegando talvez aos 40 anos, sinto a mesma inquietude que ela narra persegui-la desde a época de formada na profissão.
Qual será o meu lugar? diz a jovem. Isso considerando que atuou e atua em empresas jornalísticas de renome nacional, fez curso em Barcelona, etc e tal.
O meu quintal é bem pequenininho diante do que ela já percorreu. O que me impressionou foram os mesmos sentimentos, inquietações e intenções, visto que somos de gerações bem distantes.
Assim, quando me pergunto o que fazer? Qual é o meu lugar? E outros questionamentos filosóficos que permeiam a humanidade desde Aristóteles ou até antes, acredito que o meu lugar é no jornalismo, ainda que não tenha tido a expressão desejada quando era uma sonhadora estudante, que pretendia percorrer o Brasil de cabo a rabo reportando gentes e causos.
Agora, estou aprendendo a escrever ... contos, um romance quem sabe um dia se der tempo e capacidade ... O importante é que continuo a pensar, a pesquisar e a estudar até mesmo diante da televisão, analisando roteiros, matérias, etc.
Gostaria, evidentemente, de ainda ter um espaço público para expor idéias, comentários e críticas nem que fosse para um único leitor ( e não seria a mamãe, que Deus a tenha). Aliás, como jornalista a glória acontece quando como um dia ao parar uma desconhecida para uma entrevista banal, ao me apresentar ela disse: "Eu sei, você é a Regina Falcon Pupo, leio o que escreve no jornal". Uau! conheci a minha segunda leitora!!!