segunda-feira, 23 de abril de 2007

Hilda Hist

"Para poder morrer
Guardo insultos e agulhas
Entre as sedas do luto.
Para poder morrer
Desarmo as armadilhas
Me estendo entre as paredes
Derruídas
Para poder morrer
Visto as cambraias
E apascento os olhos
Para novas vidas
Para poder morrer apetecida
Me cubro de promessas
Da memória.
Porque assim é preciso
Para que tu vivas."

A Casa do Sol, em Campinas, onde a poetisa e escritora Hilda Hist morou boa parte de sua vida será transformada em museu. A escritora, natural de Jau (1930), morta em 2004, deixou mais de 40 livros e uma herança poética inesquecível.

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