quinta-feira, 31 de maio de 2007

Há vergonha na cara no Congresso?

A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção entregou, nesta quarta-feira (30/5), uma carta-manifesto ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia. No documento, os parlamentares destacam que a redução da corrupção possibilita o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e dos investimentos e apontam 10 pontos que podem contribuir para o combate à corrupção, citando projetos de lei que tramitam na Câmara sobre cada um dos pontos, como os que pedem a aprovação de projetos que definem a corrupção como crime hediondo.
Segundo a ONG Transparência Internacional, a corrupção movimenta US$ 1 trilhão por ano em todo o mundo. "Temos que criar mecanismos de transparência e fiscalização do setor público e realizar uma campanha para incutir valores éticos e democráticos nas pessoas. Somente assim conseguiremos acabar com a corrupção tanto no setor público quanto no setor privado", afirma a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), uma das integrantes da frente.
Os deputados também querem tirar do Congresso a competência para sustar processos contra parlamentares acusados de desvios de verbas públicas, improbidade ou crimes na efetivação de contratos que utilizem dinheiro público.
A Frente defende que o combate à corrupção pode permitir a criação de mecanismos para acabar com a carência de verbas, que afeta milhares de municípios e estados brasileiros. "É preciso que a população saiba que a corrupção afeta mais sua vida do que ela pensa. Também é preciso entender que a corrupção não acontece somente nos órgãos públicos. Cada vez que se compra um produto sem nota fiscal, por exemplo, acontece a sonegação, que é uma espécie de corrupção. Esse tipo de irregularidade a população pode e deve ajudar a combater", diz a deputada.


Extraído do site: http://www.canalrioclaro.com.br

Vamos esperar que a iniciativa não seja apenas para "tapar o sol com a peneira" e todos os envolvidos em escândalos recentes ou passados tenham seus bens bloqueados, assim como os de seus familiares, uma vez que os espertos geralmente não têm nada a declarar. É preciso que esses bandidos de "colarinho sujo" sejam punidos exemplarmente.

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