quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Parece que foi ontem

Estava lendo a minha última postagem em 2008, quando dei um tempo no blog, sob o título: uma cidade sem planejamento. Parece que voltei no tempo, ou melhor, nada mudou. Entra governo sai governo e as más administrações se perpetuam. Agora a desculpa é a falta de dinheiro. Que novidade!
Todo mundo já sabia da situação crítica e mais ainda quem se candidatou e tinha informações "frequíssimas" da contas públicas, visto que funcionários da prefeitura eram aliados do grupo que agora está no poder.
Volto a enfatizar: a cidade continua sem planejamento.
Todo o pseudo esforço para colocar ordem na casa continua sendo uma tarefa sem dono. Tapa-se um buraco aqui, provisoriamente. Faz-se a roçagem ali, por coincidência nas proximidades da casa de governantes e aliados políticos, resolvem-se alguns problemas, embora a solução seja fazê-los deixar de existir. Vide o adiamento das aulas ou o fechamento da oficina de idosos.
Falta, porém, um esforço integrado entre as secretarias e ações mais impactantes para mostrar a que veio o novo (?) grupo administrativo.
Alguém comentou: - quando será que o prefeito vai fazer uma ação que marque uma mudança de atitude? Incrivemente há esperança - afinal ela é a única que resta ao cidadão - de que as coisas mudem para melhor.
Tenho cá as minhas dúvidas. Após 40 dias ou mais da assunção da nova administração, o que se tem de pálpavel são paliativos. Que venham as mudanças, de preferência antes de se chegar ao ano pré-eleitoral!
Dizem que é fácil criticar sem dar soluções. Não as tenho e nem me compete tê-las ou executá-las.
Mas, falta criatividade, falta entusiasmo público, falta comunicação com a população e talvez, até motivá-la a ajudar a 'reconstruir' a cidade. Como?
Por exemplo, tomando um determinado grupo de ruas e efetuando ali tudo o que se sonha em urbanismo: calçadas, mato eliminado, lixo idem, asfalto correto, sinalização, limpeza. Aí, convocar os moradores a conservar esse modelo como a área ideal para se viver. A partir disso, promover reuniões com a comunidade - foram feitas muitas antes das eleições - convidando cada um a cuidar do seu pedaço, quase como uma gincana da cidadania para apontar quem sairá vencedor.
Aliás, dava para começar pelos secretários, cargos de confiança, vereadores, assessores e 'aspones' em geral.
Utopia? Pode ser, mas a cidade do jeito que está não é capaz de atrair investidores ou gerar nada mais do que já tem: violência, descaso com a coisa pública, gente insatisfeita que em vez de ajudar a melhorar só pensa em destruir. É preciso elevar a autoestima do morador do Guaçu para que se sinta orgulhoso da cidade e de quem sabe dirigi-la. Desde que esses dirigentes mostrem que há um planejamento de ações em todos os sentidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

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